Eu,
sou a poeira da estrada
em que tu aventuraste a vida
destruindo os caminhos
e violentando o amor.
Tu,
és um soho ultrajado,
no qual, viver, seria vida
e morrer, ter vivido o amor.
Nós,
somos fogo e água:
enquanto um ao outro apaga,
o outro lhe faz vaporar.
Somos o que não começa,
o que não existe.
e o que não tem fim.
Somos: eu sem você, você sem mim.
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