Abri as portas da minha vida
E a ela permiti que nela se adentrasse
Estabeleceu um trono na minh’alma
De regras imperiosas, na mudez, ditadas
Ame-me – disse ela
E não se importe se não for amado
Fez-me recluso de mim mesmo
E circundou-me de fronteiras,
Fronteiras a si, de um lado,
Fronteiras a si, do outro também
Sou um súdito que ama, e talvez não seja amado,
Um rainha coroada para todo o seu reinado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário