sábado, 9 de julho de 2011

Um, dois, três amores

Três amores
tive na vida
três dores,
profunda ferida.

O primeiro,
falso e interesseiro,
nasceu tão morto
quanto engano,
para quem não vi,
vivo,
ser tão querida.

O segundo,
sincero e verdadeiro,
fiz partir sorrateiro
levando meu sangue
a me sangrar saudade.

O terceiro,
algoz e traiçoeiro,
fez de mim o derradeiro,
o homem primeiro,
a viver sem querer a vida.

Um comentário: